Meus velhos jornalistas - alguns vivos, outros mortos - tinham uma imagem, que cultivavam, cultivávamos: o tempo nos levaria, tal qual uma puta velha numa zona decadente, a criar calos nos cotovelos, de tanto demorarmos à janela, esperando o cliente que não vem mais, ou que tarda a quase falhar. Por falta do que fazer, olhava-se a rua, as gentes em suas correrias, aprendia-se o muito que o tempo ensina.
Em homenagem a estes e aqueles, referenciais em qualquer plano da existência, abrimos nós esta janela, de olho no mundo e na vida, um sem fim de existência que a sabedoria dos anos busca iluminar.
sábado, 3 de outubro de 2009
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A foto é de Renato Pereira Costa.
ResponderExcluirA foto da placa é minha.